Saudade é a falta que se faz presente
desde os mais tenros dos primeiros dias
quando deixamos nosso abrigo quente
para enfrentarmos tantas noites frias...
E assim iniciamos nossas vidas
Numa estrada repleta de surpresas
Onde as perdas não são interrompidas
E de saudades nos tornamos presas...
Será ela, sim, a fiel companheira,
Nem sempre doce, terna e tão querida
Vem por vezes de forma sorrate ira
trazer a dor já quase esquecida...
A saudade mata a gente,
Já dizia o cancioneiro
E se não mata, maltrata,
E queima como braseiro...
Mas como o tempo não pára
cicatrizam-se as feridas
que viram lembrança rara
de uma saudade doída...
Retirado do blog Syrlei.
Nenhum comentário:
Postar um comentário